IFRN Zona Leste celebra o Dia da Matemática com ações voltadas ao ensino, pesquisa e extensão

Data relembra o legado de Malba Tahan e valoriza o ensino da matemática na educação brasileira. 

Comemorado no dia 6 de maio, o Dia da Matemática presta homenagem a um dos maiores nomes da divulgação científica no Brasil: Malba Tahan, pseudônimo do professor e escritor Júlio César de Mello e Souza. 

No Campus Natal – Zona Leste do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN/ZL), a matemática está presente no ensino, a partir dos cursos e também na vida dos discentes. 

Para a professora Silvia Regina, docente do curso de Licenciatura em Matemática, a data representa uma oportunidade de valorizar uma área do conhecimento presente em todos os aspectos da vida cotidiana. “O Dia da Matemática é todo dia. Ela está na nossa organização diária, no nosso fazer, no nosso pensar. Mas quando temos uma data específica, aproveitamos para vibrar mais e divulgar o que fazemos”, afirmou.

Silvia destaca que, além de fazer parte da grade curricular de todos os cursos, a matemática no IFRN é trabalhada também por meio de projetos de ensino, pesquisa e extensão. 

Segundo a professora, o curso de Licenciatura em Matemática tem um forte compromisso com a extensão universitária. “Nosso Projeto Pedagógico do Curso prevê essa atuação. Nossos estudantes e docente

Sobre Malba Tahan, figura homenageada no Dia da Matemática, Silvia Regina destacou a importância de seu legado. “Ele valorizava o raciocínio lógico, o pensamento matemático além dos cálculos. Mostrou que a matemática também é feita de histórias, de criatividade, e que ela é essencial para a vida. Sua obra continua sendo inspiração para quem ensina e para quem aprende.”

A celebração do Dia da Matemática no IFRN Zona Leste reforça o compromisso da instituição com a formação de qualidade, pautada em ações integradas entre ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a formação crítica e cidadã dos seus estudantes.

Quem é Malba Tahan?

Apesar do nome árabe, o matemático é brasileiro e se chama Júlio César de Mello e Souza, nascido no Rio de Janeiro, no dia 06 de maio de 1895. Começou a sua carreira de escritor quando era estudante do Colégio Pedro II, vendendo os seus folhetins por 400 contos de réis. 

Suas obras focavam no didatismo para ensinar a matemática de uma forma divertida e diferente, fugindo do tradicional modelo que utiliza fórmulas já determinadas. O autor colocava desafios matemáticos nos livros, aguçando a criatividade e incentivando a descoberta.

Ele é famoso no Brasil e no exterior por seus livros de recreação matemática e fábulas/lendas passadas no Oriente, muitas delas publicadas sob o pseudônimo de Malba Tahan, pelo qual ficou mais conhecido,.

O motivo do pseudônimo foi pelo fato de ele acreditar que um escritor brasileiro não chamaria atenção escrevendo contos árabes. Assim, para dar mais verossimilhança à história, Júlio criou também um tradutor fictício para os livros, o Prof. Breno Alencar Bianco.

Em fevereiro de 1953, Felisbello Beletti, então diretor do Instituto de Identificação Félix Pacheco, emitiu portaria permitindo a inclusão nas carteiras de identidade de pseudônimos de natureza literária, artística, jornalística, eclesiástica ou comercial. Júlio César foi uma das primeiras personalidades a aderir ao modelo: adotou Malba Tahan como seu nome oficial. 

O escritor faleceu em Recife, em 18 de junho de 1974, aos 79 anos.