NUGEDI promove equidade de gênero e diversidade no IFRN–Zona Leste e amplia diálogo com a comunidade

Núcleo organiza ações formativas, pesquisa sobre trajetórias de alunas e articula parcerias para fortalecer políticas de enfrentamento ao assédio, inclusão e respeito às diferenças.

O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Gênero e Diversidade (NUGEDI) do IFRN Campus Natal–Zona Leste nasceu no início de 2025 com a missão de promover a equidade de gênero na comunidade acadêmica. Inserido na estrutura institucional do IFRN, o NUGEDI articula setores, estimula o respeito às diferenças e impulsiona iniciativas de formação, extensão e pesquisa sobre temas como gênero, sexualidade e diversidade, com atenção especial às mulheres e às populações LGBTQIAPN+.

“A luta pela igualdade de gênero é todo dia e se faz através de acesso à informação e solidariedade”, afirma a professora Thalita Motta, uma das responsáveis pelo núcleo. Segundo ela, o NUGEDI vem realizando ações formativas para sensibilizar estudantes, docentes e técnicos sobre as questões de gênero, combatendo discriminações e favorecendo um ambiente acolhedor para todas, todos e todes.

Pesquisa e ações em andamento

Mesmo em fase de organização interna e elaboração do regimento, o NUGEDI já conduz o projeto “Histórias de vida e formação de mulheres discentes do Curso de Licenciatura em Matemática do Campus Natal Zona Leste/IFRN”, aprovado no EDITAL nº 14/2025 – PROPI/RE/IFRN – Projetos de Pesquisa e Inovação com Mulheres Jovens Cientistas. A iniciativa mapeia trajetórias, desafios e potencialidades de alunas da licenciatura, contribuindo para políticas de permanência e êxito.

No campo formativo, o núcleo prepara atividades voltadas à comunidade acadêmica — incluindo Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs) e colaboradores terceirizados — em consonância com a Política de Enfrentamento ao Assédio, recentemente aprovada no CONSUP, reforçando uma cultura institucional de prevenção e cuidado.

Parcerias e diálogo com a sociedade

O NUGEDI prioriza o diálogo com órgãos e movimentos que atuam na pauta dos direitos humanos. Entre as articulações já iniciadas estão o Conselho Municipal de Educação de Natal e a Coordenadoria de Diversidade Sexual e Gênero (CODIS/RN), além da aproximação com programas do próprio IFRN, como o Mulheres Mil. “Já conseguimos um diálogo produtivo com docentes e estudantes e queremos ampliar os momentos de escuta e formação continuada”, pontua Thalita.