INCLUSÃO: IFRN lança projeto de leitura e escrita para apenados do RN

Foto: SEAP / RN

O IFRN lançou nesta segunda-feira (2) um projeto voltado para a educação de 60 apenados do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte. O projeto objetiva a promoção da cidadania e garantia de direitos das pessoas privadas de liberdade através do oferecimento de atividades educacionais de leitura, além da problematização e produção de textos utilizando literatura brasileira e mundial.

Entre as atividades oferecidas pelo projeto “Círculos de Leitura e Escrita: contribuindo para a transformação de vidas por meio da educação“, destacam-se:

A atividade pedagógica permitirá a redução da pena por meio da leitura e da escrita. O projeto será realizado em parceria com o Tribunal de Justiça do RN, a Fundação de Apoio ao IFRN (Funcern) e a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.

Foto: SEAP / RN

Ao todo, 60 alunos serão beneficiados, distribuídos entre a Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio, em Mossoró; o Presídio Estadual do Seridó, em Caicó; e a Cadeia Pública de Caraúbas. Por meio de encontros virtuais a cada 10 dias, cada obra lida será acompanhada por um professor-formador. 

O lançamento aconteceu de forma virtual e contou com a participação do DIretor-Geral do Campus Natal – Zona Leste do IFRN, professor José Roberto Oliveira dos Santos; da professora Edneide da Conceição Bezerra, coordenadora da Universidade Aberta do Brasil no IFRN; da desembargadora Zeneide Bezerra, vice-presidente do TJRN e presidente do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF /TJRN); da juíza da Vara de Execuções Penais de Mossoró, Cínthia Cibele; do juiz Fábio Ataíde, representante do programa Novos Rumos; além dos magistrados responsáveis pela Execução Penal nas Comarcas de Caicó e Caraúbas. 

Lançamento do projeto em caráter remoto.
Foto: SEAP

Mais informações 

O Projeto Círculos de Leitura e Escrita é uma idealização do IFRN em parceria com a Vara de Execução Penal da Comarca de Mossoró desde 2019. Inicialmente ele seria um projeto de leitura e escrita que promoveria a remição das penas ao longo de seis meses através de oficinas mensais. A iniciativa remonta ao ano de 2017, a partir de uma professora de Mossoró que preparava, de maneira voluntária, pessoas privadas de liberdade para prestarem Enem, obtendo êxito na aprovação de dois deles.